Amor...
"A palavra amor pode ter dois significados absolutamente diferentes - não só diferentes, como diametralmente opostos.
Um dos significados é o amor como uma relação; o outro significado é o amor como uma maneira de ser.
No momento em que o amor se torna uma relação, transforma-se numa prisão, porque há expectativas, exigências e frustações, assim como o esforço dos dois lados para dominarem. Torna-se numa luta pelo poder. O relacionamento não é o mais acertado. Mas o amor como uma maneira de ser é totalmente diferente. Significa que você ama simplesmente; não está a fazer nenhum relacionamento com isso. O seu amor é exactamente como a fragância de uma flor. Não cria um relacionamento; não lhe pede para ser de certa maneira, para se comportar de certa maneira, para agir de certa maneira. Não pede nada. Partilha simplesmente. E na partilha também não há nenhum desejo de recompensa. A partilha em si mesma é a recompensa.(...)
Não estou a sugerir que você não deva estar num estado de amor, mas que apenas pode estar nesse estado de amor se abandonar o padrão de relacionamento da antiga mentalidade. O amor não é um relacionamento.
Duas pessoas podem ser muito amorosas juntas. Quanto mais amor elas têm, menos existe a possibilidade de um relacionamento. Quanto mais amor elas têm, mais liberdade existe entre elas. Quanto mais amor elas têm, menor é a possibilidade de haver alguma exigência, alguma dominação, alguma expectativa. E, naturalmente não haverá frustação.(...)
Lembre-se simplesmente de uma coisa: o amor é capaz de destruir tudo o resto, portanto não o deixe tornar-se numa relação. (...)
Não há nada de mal no amor. De facto sem amor, tudo estará errado. Mas o amor é tão valioso que devia ser protegido de qualquer género de poluição, de contaminação, de qualquer espécie de veneno. O relacionamento envenena-o. (...)
Não tente segurar ninguém com amarras nem deixe que ninguém o amarre a si.(...)
Transformar o amor em contrato, significa que você está a por a lei acima do amor; quer dizer que você está a por a massa colectiva acima da sua individualidade e que se está a valer do apoio dos tribunais, dos exércitos, da polícia, dos juízes, para tornar o seu cativeiro absolutamente certo e seguro.
Amanhã de manhã...nunca se sabe. O amor vem como uma brisa - pode voltar outra vez ou pode não voltar. E quando não volta, então, só por causa da lei, por causa do casamento, por causa da preocupação com a respeitabilidade social, quase todos os casais do mundo são reduzidos á prostituição.
Viver com uma mulher que você não ama, vivr com um homem que você não ama, vivendo por causa da segurança, vivendo por causa da protecção, vivendo por causa do suporte finaceiro, vivendo juntos por qualquer razão excepto a do amor, faz disso nada mais do que prostituição.(...)
Todas as religiões têm dito que não deveria haver prostituição - mas é assim que funciona a estupidez humana. Estas mesmas religiões que dizem que não devia haver prostituição, são as causas da prostituição, porque por um lado apoiam o casamento (sendo contra o divórcio, acrescento eu) e por outro são contra a prostituição.
O casamento, em si mesmo é uma prostituição. Se eu confio no meu amor, porque é que me hei-de casar? A própria ideia do casamento é um sinal de desconfiança. E qualquer coisa que venha da desconfiança não vai ajudar o seu amor a crescer, mais alto e mais profundo. Isto vai destruí-lo.(...)
O amor é autêntico quando dá liberdade. (...) O amor só é verdadeiro quando não interfere na privacidade da outra pessoa.(...)
Ame, e lembre-se de que tudo o que é real está sempre a mudar. Foi-lhe dada a noção errada de que o amor verdadeiro dura para sempre. Uma rosa verdadeira não dura para sempre. Um ser vivo tem de morrer um dia. A existência é uma mudança constante. Mas a noção, a ideia de que o amor deve ser permanente se for verdadeiro...e se o amor um dia desaparece, então a conclusão é que não era amor verdadeiro.(...) A verdade é que o amor aparece subitamente, não é por causa de nenhum esforço da sua parte.(...) Da maneira como ele aparece também desaparece. Mas não há necessidade nenhuma de se preocupar, porque se uma flor murchou, outras flores aparecerão."
in Liberdade, a Coragem de ser Genuíno by OSHO
Um dos significados é o amor como uma relação; o outro significado é o amor como uma maneira de ser.
No momento em que o amor se torna uma relação, transforma-se numa prisão, porque há expectativas, exigências e frustações, assim como o esforço dos dois lados para dominarem. Torna-se numa luta pelo poder. O relacionamento não é o mais acertado. Mas o amor como uma maneira de ser é totalmente diferente. Significa que você ama simplesmente; não está a fazer nenhum relacionamento com isso. O seu amor é exactamente como a fragância de uma flor. Não cria um relacionamento; não lhe pede para ser de certa maneira, para se comportar de certa maneira, para agir de certa maneira. Não pede nada. Partilha simplesmente. E na partilha também não há nenhum desejo de recompensa. A partilha em si mesma é a recompensa.(...)
Não estou a sugerir que você não deva estar num estado de amor, mas que apenas pode estar nesse estado de amor se abandonar o padrão de relacionamento da antiga mentalidade. O amor não é um relacionamento.
Duas pessoas podem ser muito amorosas juntas. Quanto mais amor elas têm, menos existe a possibilidade de um relacionamento. Quanto mais amor elas têm, mais liberdade existe entre elas. Quanto mais amor elas têm, menor é a possibilidade de haver alguma exigência, alguma dominação, alguma expectativa. E, naturalmente não haverá frustação.(...)
Lembre-se simplesmente de uma coisa: o amor é capaz de destruir tudo o resto, portanto não o deixe tornar-se numa relação. (...)
Não há nada de mal no amor. De facto sem amor, tudo estará errado. Mas o amor é tão valioso que devia ser protegido de qualquer género de poluição, de contaminação, de qualquer espécie de veneno. O relacionamento envenena-o. (...)
Não tente segurar ninguém com amarras nem deixe que ninguém o amarre a si.(...)
Transformar o amor em contrato, significa que você está a por a lei acima do amor; quer dizer que você está a por a massa colectiva acima da sua individualidade e que se está a valer do apoio dos tribunais, dos exércitos, da polícia, dos juízes, para tornar o seu cativeiro absolutamente certo e seguro.
Amanhã de manhã...nunca se sabe. O amor vem como uma brisa - pode voltar outra vez ou pode não voltar. E quando não volta, então, só por causa da lei, por causa do casamento, por causa da preocupação com a respeitabilidade social, quase todos os casais do mundo são reduzidos á prostituição.
Viver com uma mulher que você não ama, vivr com um homem que você não ama, vivendo por causa da segurança, vivendo por causa da protecção, vivendo por causa do suporte finaceiro, vivendo juntos por qualquer razão excepto a do amor, faz disso nada mais do que prostituição.(...)
Todas as religiões têm dito que não deveria haver prostituição - mas é assim que funciona a estupidez humana. Estas mesmas religiões que dizem que não devia haver prostituição, são as causas da prostituição, porque por um lado apoiam o casamento (sendo contra o divórcio, acrescento eu) e por outro são contra a prostituição.
O casamento, em si mesmo é uma prostituição. Se eu confio no meu amor, porque é que me hei-de casar? A própria ideia do casamento é um sinal de desconfiança. E qualquer coisa que venha da desconfiança não vai ajudar o seu amor a crescer, mais alto e mais profundo. Isto vai destruí-lo.(...)
O amor é autêntico quando dá liberdade. (...) O amor só é verdadeiro quando não interfere na privacidade da outra pessoa.(...)
Ame, e lembre-se de que tudo o que é real está sempre a mudar. Foi-lhe dada a noção errada de que o amor verdadeiro dura para sempre. Uma rosa verdadeira não dura para sempre. Um ser vivo tem de morrer um dia. A existência é uma mudança constante. Mas a noção, a ideia de que o amor deve ser permanente se for verdadeiro...e se o amor um dia desaparece, então a conclusão é que não era amor verdadeiro.(...) A verdade é que o amor aparece subitamente, não é por causa de nenhum esforço da sua parte.(...) Da maneira como ele aparece também desaparece. Mas não há necessidade nenhuma de se preocupar, porque se uma flor murchou, outras flores aparecerão."
in Liberdade, a Coragem de ser Genuíno by OSHO
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