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Wednesday, May 31, 2006

Dia Mundial Sem Tabaco...


Venda de antitabágicos mais do que duplicou

A venda de produtos antitabágicos nas farmácias aumentou 123% Abril de 2005 e igual período contabilizado entre Maio de 2005 e Abril de 2006. Ou seja, os valores mais do que duplicaram no espaço de um ano - 4,5 milhões de euros contra 10 milhões de euros. A dispensa de receita médica para este tipo de fármaco, que vigora desde Setembro de 2004 (permitindo a sua publicitação), e o projecto de legislação mais restritiva para os fumadores contribuíram para este cenário.

Hoje, Dia Mundial Sem Tabaco, as questões relacionadas com o tabagismo ganham particular ênfase com uma série de iniciativas que pretendem sensibilizar a população para um hábito que afecta cerca de 20% dos portugueses.

A verdade é que a venda de tabaco está em queda, mesmo sem o espartilho da legislação que promete restringir, a partir do final do ano ou inícios de 2007, o fumo nos locais públicos; curiosamente, o Decreto-lei 226, de 1983, já o proibia, mas quase ninguém o respeitava. No primeiro trimestre deste ano, o total de vendas dos importadores e produtores de tabaco aos grossistas baixou, dos 3,7 mil milhões de euros , em 2005, para os 3,4 mil milhões. A quebra nas receitas fiscais para o Estado foi de 38,7% no trimestre.

A cerca de meia-dúzia de marcas existentes no mercado são comercializadas basicamente por três grandes farmacêuticas - Pfizer, GlaxoSmithKline (GSK) e Novartis Consumer Health (a Jaba também está neste segmento). Só a Novartis, líder do mercado em número de unidades vendidas, é que respondeu a várias questões colocadas pelo JN.

Maria do Céu Correia, directora-geral da Novartis Consumer Health, revela que a empresa mais do que triplicou o número de unidades vendidas de Nicotinell nas suas mais variadas formas de apresentação (adesivos, pastilhas elásticas ou "rebuçados"). Em 2004, tinham vendido menos de 30 mil unidades e no ano seguinte ultrapassaram as 100 mil unidades.

Quanto à legislação na forja, a experiência da Novartis em Itália, França e Espanha permite prever que os primeiros dois ou três meses após a entrada em vigor das novas regras signifique um disparar nas vendas dos antitabágicos, seguindo-se o regresso à normalidade.

Pedro Araújo, Fernando Oliveira

in:
http://jn.sapo.pt/2006/05/31/sociedade_e_vida/venda_
antitabagicos_mais_que_duplico.html


2 Comments:

  • At 12:08 PM, Anonymous Anonymous said…

    Há sempre alguém que tira proveito da desgraça dos outros. São os lucros das tabaqueiras a cair e os das fabricantes de antitabágicos a aumentar. :)

     
  • At 6:53 PM, Anonymous Anonymous said…

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